Participe do combate ao Aedes aegypti

Você pode ajudar no combate às doenças transmitidas pelo mosquito, no seu dia-a-dia

         Talvez o mosquito mais famoso da face da Terra, o Aedes aegypti, nativo do Egito, é transmissor de doenças perigosas: dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Como ele vive em regiões habitadas pelo ser humano, o risco que esse pequeno mosquito, que mede menos de um centímetro, traz para a nossa saúde é muito alto.

         De acordo com dados do Ministério da Saúde, foram registrados até meados do mês de março de 2019, mais de 244 mil casos prováveis de dengue, chikungunya ou zika. Isso representa um aumento de 176%, em relação ao ano de 2018.

         O aumento da incidência destes casos é preocupante – e o Grupo Caberj, juntamente com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), soma esforços para “virar esse placar”.

         Afinal, como é praticamente impossível eliminar o Aedes aegypti, é necessário trabalhar para reduzir a sua propagação, impedindo que ele continue sendo um dos principais vetores de doenças.

         Ele depende de nós para se reproduzir

         Embora o macho do mosquito se alimente do néctar das plantas, a fêmea precisa dos nutrientes do sangue humano para produzir ovos. Por isso ele vive, principalmente, nas áreas urbanas de zonas tropicais e subtropicais.

         Água limpa e parada é a sua casa

        Toda vez que pica uma pessoa, a fêmea deposita cerca de 100 ovos. Quando eles caem na água limpa e parada, geram larvas que viram novos mosquitos. Por isso, todo cuidado é pouco!

  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha calhas limpas;
  • Tampe tonéis e caixas d’água;
  • Realize manutenção regular de áreas de piscinas e hidromassagem;
  • Preencha os pratos de vasos de plantas com areia e atenção redobrada com espécies que podem acumular água, como bromélias e babosas;
  • Limpe bem o chão para evitar a formação de poças d’água.

         Todo cuidado é pouco

         Apesar da melhor forma de combate ser a impedir que o mosquito bote ovos na água, existem outras formas de proteção que podem ser tomadas:

  • Coloque telas de proteção em janelas e portas, impedindo a entrada do mosquito em casa;
  • Aplique repelente, especialmente nas áreas de pele exposta ao ambiente;
  • Fique, preferencialmente, em áreas protegidas por estas medidas.

         Em caso de suspeita, o médico é seu aliado

        O Aedes aegypti costuma picar, transmitindo doenças, nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte. Mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra. A picada não dói e não coça no momento. Por isso, atenção aos sinais:

  • Caso perceba manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, busque um serviço de saúde para atendimento;
  • Não tome qualquer medicamento por conta própria – o uso de medicação errada pode custar a vida do paciente.

         Denuncie os focos de mosquito

         Quando o foco do Aedes aegypti é detectado e não pode ser eliminado pelos moradores, como em terrenos baldios ou lixo acumulado na rua, a Secretaria Municipal de Saúde de sua cidade deve ser acionada. No site da ANS (www.ans.gov.br) é possível conferir como entrar em contato com cada uma delas.

         A mobilização de todos é fundamental para vencer essa luta. Por isso, o Grupo Caberj convoca você, sua família e seus vizinhos para essa batalha!