Crédito da imagem: Fundação do Câncer

31 de maio: Dia Mundial sem Tabaco

Grupo Caberj se une a Organização Mundial da Saúde (OMS) na luta contra o tabagismo

                  O Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio) é uma oportunidade para alertar a população sobre os perigos do tabagismo, uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco.

                 A data foi criada em 1987 pelos Estados membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), tendo este ano como tema de campanha o “Tabaco e saúde pulmonar”. E o Grupo Caberj aderiu a essa luta.

                 Existem vários produtos derivados de tabaco no mercado, que podem ser usados de várias formas. Mas eles têm uma coisa em comum: todos contém nicotina, causam dependência e aumentam o risco de doenças. No Brasil, o uso mais comum do tabaco é o fumado – o cigarro, por exemplo. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), forte aliado nacional no combate ao tabagismo, 428 brasileiros morrem todos os dias por causa da dependência a nicotina.

                 O tabaco fumado causa até 90% de todos os cânceres de pulmão e é um fator de risco significativo para acidentes cerebrovasculares e ataques cardíacos mortais, além de diversos tipos de câncer, como o de boca e faringe. O Instituto também alerta que, no mundo, os produtos de tabaco matam seis em cada 10 consumidores – somando, todos os anos, 7 milhões de mortes, o que gera um custo global em saúde de mais de $ 1,4 trilhões.

                 Você conhece o que o tabagismo pode causar na sua vida?

                 Câncer de pulmão, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), tuberculose: essas são algumas das doenças pulmonares ocasionadas pelo consumo de tabaco. E não é só a saúde do consumidor que sofre. A exposição ao tabagismo passivo pode levar a reações alérgicas, como rinite, tosse, conjuntivite e asma. Em adultos expostos por longos períodos, a exposição passiva pode levar ao infarto agudo do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica). Para as crianças, a exposição leva a infecções respiratórias, e os bebês ainda no útero podem ter o crescimento e a função pulmonar comprometidos.

                 Preserve a saúde de seus pulmões

                 Fumar é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças respiratórias. E parar de fumar (ou nem começar) é o melhor remédio.

  • Câncer de pulmão: é responsável por mais de dois terços das mortes por câncer, no mundo todos. É o segundo mais comum no Brasil e o primeiro no ranqueamento global, desde 1985. Em 85% dos casos, a doença é associada ao consumo de tabaco;
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): a categoria inclui a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. Como a fumaça do tabaco diminui o desenvolvimento pulmonar, aqueles que começam a fumar ainda jovens tem mais propensão a desenvolver essas doenças. O tabagismo também agrava a asma, o que pode restringir – e até incapacitar – as atividades do fumante;
  • Tuberculose: doença infecciosa, grave e mortal, se não tratada. Ela é transmitida pelo ar e pode atingir todos os órgãos, especialmente os pulmões, que tem a função reduzida no caso de tabagismo. O tabaco pode desencadear infecções latentes da tuberculose, aumentando substancialmente o risco de incapacidade pulmonar e morte por insuficiência respiratória.

                 O que acontece com seu corpo quando você para de fumar

                Parar de fumar sempre vale a pena: qualidade de vida não tem idade! Confira o que aconteceria com o seu corpo se você parasse de fumar nesse instante:

  • Após 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;
  • Após 2 horas, não há mais nicotina circulando no sangue;
  • Após 8 horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza;
  • De 12 a 24 horas, os pulmões já funcionam melhor;
  • Após 2 dias, o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar já degusta melhor a comida;
  • Em 3 semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora;
  • Um ano depois, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade;
  • Com 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.

                 Quero parar de fumar – e agora?

                Muitas pessoas acreditam que quem fuma "não deixa de fumar porque não quer". Isso é uma mentira. O fumante sofre de dependência química - se parar de fumar, vai passar por desconfortos físicos e psicológicos. Por isso, muitas pessoas passam por várias tentativas antes de abandonar o cigarro. Entender o que acontece no organismo do tabagista é o primeiro passo para se livrar desse problema. Depois, com apoio de médicos e familiares, é possível levar uma vida sem o cigarro e com mais saúde. Busque ajuda, converse com seu profissional da saúde e não desista! O Grupo Caberj está do seu lado nessa luta.